25% das aldeias chinesas têm centros de distribuição de comércio eletrônico

Beijing, 14 dez (Xinhua) -- Uma em cada quatro aldeias chinesas tem centros de distribuição de comércio eletrônico, o que reflete a melhoria da rede de logística nas áreas rurais, mostrou um censo oficial nesta quinta-feira.

No fim de 2016, 99,7% das aldeias tinham acesso à eletricidade, e 11,9% usavam gás natural, segundo os dados do terceiro censo da agricultura nacional.

Um total de 91,3% das vilas rurais tem fornecimento de água concentrado, e 90,8% tem tratamento de lixo concentrado, enquanto 53,5% das aldeias terminaram integral ou parcialmente a renovação dos banheiros.

Em termos dos serviços públicos, a maioria das vilas tem bibliotecas, jardins de infância e instituições de serviço de saúde, mas relativamente poucas têm teatros e estádios.

O censo da agricultura da China é realizado a cada dez anos desde 1996 para coletar informações sobre produção rural, infraestrutura, serviços públicos e condições de vida.

A terceira edição mobilizou 5 milhões de coletores de dados, mais de 200 milhões de famílias rurais e mais de 3 milhões de empresas e outras entidades de mercado.

O padrão de vida nas cidades melhorou muito com o crescimento econômico, mas o ambiente de vida dos 600 milhões de moradores rurais ainda tem enorme espaço para isso.

No fim do ano passado, 43,35 milhões de moradores rurais viviam abaixo da linha nacional de pobreza.

O governo chinês trata o comércio eletrônico, turismo e a agricultura moderna como boas oportunidades para estimular o desenvolvimento rural.

Na quarta-feira, o Conselho de Estado pediu mais esforços para promover novos negócios agrícolas.

Projetos apoiarão diversas entidades comerciais que integram diferentes indústrias e unirão a estratégia da Internet Plus, disse uma declaração divulgada depois de uma reunião do Conselho de Estado presidida pelo premiê Li Keqiang.

Programas formarão novos tipos de agricultores profissionais, como parte dos esforços para estimular o espírito empreendedor e a inovação nas áreas rurais e para tirar mais pessoas da pobreza.