Entrevista: República Dominicana e China desejam aumentar entendimento mútuo para cooperação, diz ex-representante comercial
Santo Domingo, 20 set (Xinhua) -- A República Dominicana e a China estão trabalhando para aumentar o entendimento entre si com o objetivo de promover a cooperação de benefício mútuo, de acordo com Rosa Ng Báez, ex-representante comercial do país caribenho em Beijing.
Os dois países aumentaram os intercâmbios depois do estabelecimento das relações diplomáticas, em 1º de maio deste ano. "Estamos negociando (...) para aprofundar o nosso conhecimento mútuo e estabelecer acordos e laços que beneficiem ambas as partes", disse Ng Báez à Xinhua em uma entrevista.
Ng Báez comprometeu-se com a missão de estabelecer relações diplomáticas entre seu país e a China depois de chegar pela primeira vez a Beijing, em 2011.
"Permaneci na China por sete anos justamente trabalhando para ter certeza de que tomamos esse passo."
Durante os anos na China, Ng Báez conheceu melhor o mercado consumidor local e descobriu oportunidades para as exportações dominicanas como abacaxi, manga, cacau, produtos de tabaco e café orgânico.
O estabelecimento das relações diplomáticas bilaterais também beneficia as empresas chinesas que desejam expandir-se para o exterior. Ng Báez disse que elas podem aproveitar as vantagens de uma grande quantidade de incentivos, a localização geográfica do país caribenho e seus acordos de livre comércio com Estados Unidos e Europa para entrar no mercado caribenho, norte-americano e europeu.
Segundo o Conselho Nacional de Zonas Francas, na República Dominicana existem 68 zonas francas ou parques industriais duty-free.
"Os chineses podem abrir fábricas aqui e vender seus produtos para os mercados preferenciais que temos", disse ela, acrescentando que "nos beneficiamos porque estas empresas dão emprego aos dominicanos".
Segundo Ng Báez, a relação entre a República Dominicana e a China pode se estender além do comércio e negócios. Ela disse que há oportunidades para a cooperação em uma ampla variedade de áreas.
"Há muito trabalho a ser feito nas áreas de esporte, cultura e academia. Existem universidades que desejam ter programas de intercâmbio com as instituições educacionais na China. Devemos dar todo o apoio a este tipo de intercâmbios."
"Não há nenhum limite para a cooperação."
Na quinta-feira, o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, iniciou uma viagem por três nações na América Latina até domingo, durante a qual fará visitas oficiais à República Dominicana, Guiana e Suriname. Fim
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