Uma em cada cinco crianças tem alergias alimentares nos EUA atendidas em sala de emergência

Chicago, 20 nov (Xinhua) -- Uma em cada cinco crianças com alergias alimentares nos Estados Unidos precisou de tratamento no pronto-socorro no ano passado para uma reação de risco à comida, relatou um estudo da Northwestern Medicine e da Ann & Robert. Hospital Infantil H. Lurie de Chicago.

No entanto, apenas 40% das crianças com alergias alimentares tinham uma prescrição atual para um auto injetor de epinefrina, que é necessário para o tratamento imediato de uma reação alérgica grave.

"É essencial que essas crianças sejam preparadas com um plano de ação e um auto injetor de epinefrina", disse o principal autor Ruchi Gupta, professor de pediatria da Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern e pediatra do Hospital Infantil Lurie.

Atualmente, existem 5,6 milhões de crianças que sofrem de alergia alimentar nos Estados Unidos. As alergias alimentares mais comuns nos Estados Unidos incluíam o amendoim, afetando cerca de 1,6 milhão de crianças, seguido pela alergia ao leite, afetando 1,4 milhão de crianças; marisco, um milhão; nozes, 900.000; ovo, 600.000; peixe, 400.000; trigo, 400.000; e soja, 400.000.

O gergelim foi o nono alérgeno alimentar mais comum, afetando cerca de 150.000 crianças.

Como no estudo anterior, o estudo atual relata que as crianças negras eram mais propensas a ter alergias alimentares do que as crianças brancas. As crianças negras também tinham mais probabilidade de ter várias alergias alimentares do que crianças de outros grupos raciais ou étnicos.

"Mais pesquisas são necessárias para entender a razão por trás dessas diferenças raciais na alergia alimentar", disse Gupta.

O estudo foi publicado em 19 de novembro na publicação Pediatrics.