(Multimídia) Economia da China deve crescer 2,0% em 2020, prevê Banco Mundial

2020-09-29 16:24:19丨portuguese.xinhuanet.com

Um contêiner é carregado no Porto de Erenhot, na Região Autônoma da Mongólia Interior, no norte da China, em 11 de abril de 2020. (Xinhua/Lian Zhen)

Washington, 28 set (Xinhua) -- A economia da China deve crescer 2,0% em 2020, acima da projeção de crescimento de 1% divulgada em junho, previu o Banco Mundial nesta segunda-feira.

O crescimento será impulsionado pelos gastos do governo, fortes exportações e uma baixa taxa de novas infecções pela COVID-19 desde março, mas restringido pelo consumo doméstico lento, disse o Banco Mundial na Atualização Econômica de Outubro de 2020 para o Leste da Ásia e o Pacífico.

O restante da região, no entanto, deve contrair 3,5%, de acordo com o relatório. A região como um todo deve crescer apenas 0,9% em 2020, a menor taxa desde 1967.

Nas Perspectivas Econômicas Globais semestrais divulgadas no início de junho, o Banco Mundial projetou que a região do Leste da Ásia e Pacífico crescerá 0,5% em 2020.

O Banco Mundial destacou na atualização regional que as perspectivas serão mais brilhantes em 2021, com crescimento previsto para atingir 7,9% na China e 5,1% no resto da região, "com base no pressuposto de recuperação e normalização contínuas das atividades nas principais economias, ligadas à possível chegada de uma vacina".

O credor multilateral, no entanto, apontou que a produção deve permanecer bem abaixo das projeções pré-pandêmicas para os próximos dois anos, observando que as perspectivas são particularmente ruins para alguns países altamente expostos das Ilhas do Pacífico, onde a produção deve permanecer cerca de 10% abaixo dos níveis pré-crise até 2021.

O choque da COVID-19 não só está mantendo as pessoas na pobreza, mas também criando uma classe de "novos pobres", observou o Banco Mundial. O número de pessoas vivendo na pobreza na região deverá aumentar em até 38 milhões em 2020 - incluindo 33 milhões que de outra forma teriam escapado dessa situação, e outros 5 milhões que se tornariam pobres novamente.

"Muitos países do Leste da Ásia e Pacífico estão se saindo bem na contenção da doença e no oferecimento de alívio, mas terão dificuldades para se recuperar e crescer", disse Aaditya Mattoo, economista-chefe para o Leste Asiático e Pacífico no Banco Mundial.

"As prioridades agora devem ser a educação segura para preservar o capital humano; ampliação de bases fiscais estreitas para evitar cortes no investimento público; e reforma nos setores de serviços protegidos para aproveitar as oportunidades digitais emergentes", opinou Mattoo.

A foto tirada em 4 de junho de 2020 mostra um mercado noturno em Chengdu, na Província de Sichuan, sudoeste da China. (Xinhua/Li Mengxin)

Uma fazendeira colhe pimentas na aldeia de Daxin no distrito de Longli, Sub-região Autônoma da Etnia Buyi-Miao de Qiannan, Província de Guizhou, no sudoeste da China, em 14 de agosto de 2020. (Xinhua/Long Yi)

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